Painel do Mundo
Por Claudio Pinho (26/09/2025)
Jaguarão, uma saudade

É comum fazer homenagens nos times de futebol de mesa, fazendo alusão a atletas, clubes e outras memórias afetivas que nos marcaram. Existem vários exemplos, todos são motivados por alguma lembrança ou uma paixão e muitas vezes os dois andam juntos.
Em certo sábado, em um departamento de futebol de mesa qualquer, cujo nome prefiro omitir, estavam reunidos alguns botonistas, entre eles garotos que jogavam internamente. Um veterano botonista então começou a mostrar o seu time e os jogadores aos meninos, a cada nome ele fazia questão de explicar o porquê da homenagem.
E a garotada que cada vez mais se interessava em saber e conhecer aqueles ídolos do passado o cercava interessada nas histórias. O carismático botonista estava feliz e empolgado em transmitir seu conhecimento e assim foi falando sobre cada um dos homenageados no seu elenco.
Até que, em determinado momento, sobrou apenas um botão que não foi citado. Então, um dos meninos veio, olhou e pegando esse botão, fez a pergunta crucial:
— “Quem foi JAGUARÃO?” (este era o nome gravado).
Silêncio na sala, afinal nem os mais antigos presentes sabiam dizer quem era este personagem ou jogador. Então o garoto insistiu:
— “Mas jogou onde? Qual era a posição dele?”
Então, tomado pela emoção, com olhar saudoso e triste, o veterano botonista revelou:
— “Não tem nada a ver com o futebol ou futmesa, foi um estivador amigo meu”.
Pano rápido e fala sério!
O carioca Claudio Pinho é formado em jornalismo e atuou, até recentemente, na área comercial. Ocupa, desde 2015, o cargo de presidente da Federação de Futebol de Mesa do estado do Rio de Janeiro (FEFUMERJ), tornando-a uma das maiores e mais diversificadas do Brasil. No Portal Mundo botonista nos contará "causos" engraçados que presenciou na sua larga experiência como atleta da regra 1 Toque e dirigente esportivo.
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