Luas maravilhosas, mães, irmãs e filhas de todo esplendor. Luas são diferentes, vivem o seu ciclo, cada uma no seu círculo. São multifacetadas como cada cabecinha da nossa molecada. Filho formado como uma lua cheia, outra ainda não, lua crescente, por enquanto.

O nosso "lua cheia" é muito dedicado, faz tudo bem feito, ou trabalha arduamente para que pelo menos chegue bem próximo disso. Quando vai fazer um texto, pesquisa muito. Qualquer manuscrito de poucas palavras é regado a muito estudo prévio, incansavelmente, planejado. Volta do torneio e pensa em treinar mais e mais. É tipo um CR7.

Nossa "lua crescente" é pura displicência. Só talento. E quanto talento. Daqueles que a gente pode pensar: "Ah, se juntasse um pouco mais de esforço e disciplina, o que daria? A perfeição!". Mesmo sabemos que ela não existe, ainda bem. Ele é o vulgo "baladinha", tipo um Njr. Não exija muito dele. Deixe solto. 

Jamais será só lazer. Jamais será só botão. Jamais será só futebol de mesa. Jamais será só um esporte. Tem muitas outras coisas envolvidas. Muitas fases que se entrelaçam. Cada uma se complementando com suas diferenças. Viva a complexidade das idades. Nós, responsáveis, temos que ter a sabedoria para compreender tais particularidades e saber dar a liberdade para que eles, nas ruas, de luas, encontrem juntos o caminho, raios de sol no céu da cidade.

E menos de um ano depois da crônica sobre outubro, vemos hoje, na hora H, de Helena, ela, uma lua cheia reluzente brilhando nas mesas, assim como brilhou outra lua, com H, irmã há pouco mais de dois meses brilhante, Heitor, que brilhou mais ainda, iluminando a nação, mostrando-se presente, dando-nos presente, nesse presente.