Porém, no decorrer da partida, o oponente endureceu e ainda jogava melhor. Então, na mente, veio o conselho maléfico, o botonista apelou e acabou ganhando o jogo. Mas antes que se dê a sentença condenatória, existe outra história.

Outro botonista, esse com reconhecimento de honestidade e ética, enfrentaria um adversário que, aparentemente, também tinha limitações. Na hora da partida, ficou constrangido, se deixou levar e perdeu. Após o confronto, um amigo veio falar com ele. Naturalmente achou que sua atitude ia ser elogiada, mas para sua surpresa ouviu um:

— “Caiu no golpe de fulano?”

E assim descobriu que não foi o primeiro e nem seria o último a perder pelo sentimento nobre, mas enganado na pegadinha.

Em outra disputa, dois grandes amigos, quase irmãos, estavam jogando. E a partida, apesar de decisiva, era dominada por esse sentimento fraterno. Porém, uma bola chutada, que para mim claramente não entrou, foi reivindicada como tendo sido gol. Então, surgiu aquele momento constrangedor entre eles.

O que tomou o gol suspeito, querendo dizer que não tinha entrado. O outro, malandramente, falando:

— “Se acha que não foi, por favor, não vamos brigar, para nós não vale isso”.

Mas, ao mesmo tempo em que falava, já foi arrumando o time para a saída sem dar tempo de a reclamação valer.

Fala sério!