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MUNDO BOTONISTA

Por José Carlos Cavalheiro (28/03/2022)


A hierarquia dos títulos.



No mundo do futebol profissional parece óbvio que um título mundial tenha mais valor do que um Sul-Americano e este que um Campeonato Brasileiro, já que nos dois primeiros campeonatos estão envolvidos adversários com níveis similares e, à vezes, superiores aos dos clubes brasileiros.


No futebol de mesa da modalidade Bola 12 Toques acontece, no meu entender, exatamente o contrário devido à imensa superioridade dos brasileiros sobre os estrangeiros, no caso, argentinos, uruguaios, húngaros e portugueses). Na modalidade Sectorball, dominada pelos húngaros e romenos, e na modalidade Subbuteo, dominada pelos europeus, notadamente italianos, ainda engatinhamos e um título mundial teria um valor incomensurável. Na modalidade Chapas, após o recente cisma, os espanhóis, que eram considerados favoritíssimos, estão alijados da nova Confederação Internacional, o que cria um grande equilíbrio entre as nações, notadamente as da América do Sul.


Voltando à modalidade Bola 12 Toques, um título Mundial ou Sul-americano, tem grande valor nominal e de marketing. Dá status. Entretanto, em termos de dificuldade, os títulos de Campeão Brasileiro individual e da Copa do Brasil são, tecnicamente, muito mais exigentes, devido á grande quantidade de adversários de altíssimo nível que se deve enfrentar para ser campeão. De maneira similar, um título de campeão estadual Paulista é uma conquista dificílima, pois essa federação pode ser considerada a NBA da modalidade.


Eu gostaria muito de ter o status de campeão Mundial ou Sul-americano. Entretanto, baseando-me apenas na dificuldade imposta pela qualidade técnica dos adversário que teria que enfrentar, ser campeão brasileiro me daria muito mais orgulho.

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Formado em Agronomia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, José Carlos Marques Cavalheiro, nasceu na capital carioca no ano de 1962. Foi atleta de futebol de mesa na modalidade Bola 12 Toques de 1998 a 2005, quando foi viver em diferentes lugares: São Paulo, Paris, Jundiaí e Bogotá, onde atualmente reside. É o responsável pelo site da FEFUMERJ desde dezembro de 2004. Atualmente exerce o cargo de Diretor de Comunicação da entidade.

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Luke de Held, 57 anos, nascido em Londrina é botonista, guitarrista apaixonado por Rock n Roll, Blues e Beatles. Promotor de Justiça no Paraná, pai do Álamo, da Sofia e da Ana, marido da Vivi, filho da Dona Leonice e do Seu Lucilio. Este paranaense, aparixonado pelos esportes, praticou vários deles, sempre com excelente desempenho e muito foco: Faixa preta de Jiu-jitsu, foi medalhista de bronze no Mundial CBJJE 2009 e campeão Sul-Americano Master 2012 da modalidade. No atletismo sagrou-se tetracampeão paranaense, vice campeão Brasileiro, recordista juvenil e Jr. dos 400m rasos nos anos 80. Torcedor ferrenho do Londrina Esporte Clube, tem como meta ser campeão brasileiro de futebol de mesa, o esporte ao qual se dedica atualmente.
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