Saudações amigos do futebol de mesa. Analisando o momento que estamos passando no nosso esporte e vendo as repercussões sobre o que vem acontecendo principalmente nos jogos transmitidos online, decidi fazer essa coluna após ouvir no podcast Mundo Botonista uma entrevista dada por meu amigo Gustavo Martorelli. E o título não podia ser diferente: Até onde vai "o limite da honestidade"?

Após o encerramento do último Campeonato Brasileiro realizado em Porto Alegre, decidi ficar um tempo sem ver os jogos que foram transmitidos, pois fiquei com a impressão — e pelo jeito eu estava certo — de que cada vez mais estamos tendo lances duvidosos, situações que vão contra a regra e confusões com uma rotina maior. Botonistas querendo ganhar jogos na força, na marra e usando artifícios que beiram o absurdo. Não preciso ficar aqui lembrando todos os acontecimentos, mas é claro que estamos passando por um momento que precisa ser mudado com urgência! As desculpas de quem fez o antijogo, de quem burlou a regra, não funcionam mais; está ficando chato e, na maioria das vezes, são os mesmos conhecidos que causam os problemas.

Esses mesmos problemáticos, que deveriam mudar seu comportamento, devem estar dando risada das normativas que são emitidas para combater o antijogo, pois a elas não afetam em nada se não houver punição, e quando alguém quer fazer uma reclamação por algum fato, essa pessoa é a que sai como o chato da história. Muitos acabam não fazendo tal reclamação para não causar desconforto nem criar inimizades.

Está na hora de mudar, está na hora da cobrança e de sermos mais firmes em relação ao antijogo. Precisamos nos levantar contra quem burla a regra para se beneficiar. Primeiro, poderíamos começar com uma advertência e, se o problema se repetir, aí sim uma punição. Talvez assim os "espertinhos" aprendam o que significa a palavra regra e descubram o limite da da nossa tolerância com a desonestidade.

Perdoem-me pelo desabafo de alguém que procurou a vida inteira jogar dentro da regra e que, em muitas vezes sofre calado com o que passa nas mesas.

Grande abraço a todos.