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MUNDO BOTONISTA
Por Chico Júnior (17/08/2020)

O Pudim que desceu amargo.

Caros amigos, Como vão todos? Após duas semanas de ausência em que me dediquei a emanar boas energias ao amigo Presida, (tarefa com a qual continuo), volto aqui com uma história que quero compartilhar.

Em janeiro do ano passado, recebemos no Circulo Militar a visita do botonista Marcos Willow do Cisplatina. O motivo da visita era difundir a modalidade dadinho. Além disso, Willow tinha a função de trazer mais uma equipe para o campeonato, já que até então havia apenas 5 equipes. Como temos em nossas fileiras o Pedreira, (que joga muito), resolvemos entrar nessa jornada. Compramos do Willow os times de dadinho, um mais lindo que o outro e embarcamos nesta aventura.

Na primeira etapa (o campeonato é dividido em 3 etapas onde joga-se rodada única em turno e returno), nosso objetivo era não passar vergonha. Não ser o último já seria motivo de alegria. Nosso técnico Nilo fez uma estratégia gaúcha. Pedreira se virava para ganhar os jogos, e os demais lutariam com unhas e dentes por um empate e assim fomos indo. Na última rodada tínhamos chance de ser os campeões da etapa, o que por detalhes não aconteceu. Poxa, ficamos felizes e orgulhosos. Na segunda etapa mais uma campanha boa, e a terceira posição. Chegava então a última etapa onde aconteceu a nossa epopeia.

Para essa etapa tínhamos problemas, o Petha tinha um evento que possibilitava ele jogar apenas as 5 primeiras rodadas, eu estava mal desde a sexta-feira, com o famoso Rota Vírus, sem a menor condição. Mas a etapa ia rolando e os bons resultados aparecendo, logo o amor à camisa pesou e, mesmo sem condição, apareci no Maria Zélia onde acontecia a etapa. Não podia deixar meus amigos jogando com 3. Resultado: ganhamos a etapa, e pasmem, estávamos na final. Classificamo-nos em primeiro lugar e com isso, jogaríamos em casa e com a vantagem do empate. Para ver como eu estava mal, na volta, ao tentar soltar um peido me caguei todo. Cheguei borrado mas classificado.


Nossa missão estava cumprida? Com certeza. Porém, faltava a cereja no bolo. No sábado, véspera da final, combinamos de treinar 12 toques e depois do almoço treinar dadinho. Após um belo a parmigiana, estávamos em 3 (eu, Duda e Petha), mais o Pudim que havia treinado 12 e jamais havia dado um chute no dadinho. Como tinha uns botões sobrando, pedi para o Pudim completar o treino e ele fez bons gols. Logo, estava escalado para compor o banco de reservas.


Decisão rolando, aquele jogo tenso e, após perder um jogo quase ganho, peço para sair. Pudim, então vai fazer sua estréia, logo contra o Willow, embaixador da modalidade, na qual, aliás, é craque de bola.


Pudim dá a saída... 1, 2, 3, 4, gol. Poxa, dadinho não é fácil assim balançar as redes. Willow vem e dá na trave. Willow Ele vai e 2 x 0. Pra encurtar a história, o último "tento" do Pudim ele fez um gol onde só não entrou com bola e tudo porque teve humildade. A campainha tocou e éramos os campeões. Caramba, 10 meses antes nem sabíamos jogar e nem time tínhamos. Realmente futebol de mesa é maravilhoso e esse Pudim desceu amargo.

Para essa etapa tínhamos problemas, o Petha tinha um evento que possibilitava ele jogar apenas as 5 primeiras rodadas, eu estava mal desde a sexta-feira, com o famoso Rota Vírus, sem a menor condição. Mas a etapa ia rolando e os bons resultados aparecendo, logo o amor à camisa pesou e, mesmo sem condição, apareci no Maria Zélia onde acontecia a etapa. Não podia deixar meus amigos jogando com 3. Resultado: ganhamos a etapa, e pasmem, estávamos na final. Classificamo-nos em primeiro lugar e com isso, jogaríamos em casa e com a vantagem do empate. Para ver como eu estava mal, na volta, ao tentar soltar um peido me caguei todo. Cheguei borrado mas classificado.



Nossa missão estava cumprida? Com certeza. Porém, faltava a cereja no bolo. No sábado, véspera da final, combinamos de treinar 12 toques e depois do almoço treinar dadinho. Após um belo a parmigiana, estávamos em 3 (eu, Duda e Petha), mais o Pudim que havia treinado 12 e jamais havia dado um chute no dadinho. Como tinha uns botões sobrando, pedi para o Pudim completar o treino e ele fez bons gols. Logo, estava escalado para compor o banco de reservas.



Decisão rolando, aquele jogo tenso e, após perder um jogo quase ganho, peço para sair. Pudim, então vai fazer sua estréia, logo contra o Willow, embaixador da modalidade, na qual, aliás, é craque de bola.



Pudim dá a saída... 1, 2, 3, 4, gol. Poxa, dadinho não é fácil assim balançar as redes. Willow vem e dá na trave. Willow Ele vai e 2 x 0. Pra encurtar a história,  o último "tento" do Pudim ele fez um gol onde só não entrou com bola e tudo porque teve humildade. A campainha tocou e éramos os campeões. Caramba, 10 meses antes nem sabíamos jogar e nem time tínhamos. Realmente futebol de mesa é maravilhoso e esse Pudim desceu amargo.

Francisco Junior ou simplesmente Chico, é um paulista torcedor do Fluminense, jornalista de formação, publicitário de ofício, apaixonado pelo futebol de mesa, há 12 anos atua pelo Círculo Militar de SP.  Agente do caos, Chico gosta mesmo é de contar seus causos e desenterrar aquelas histórias que muita gente, se pudesse escolher, preferiria manter bem sepultadas. É ele o responsável por dar toque de humor ao Portal Mundo Botonista toda segunda-feira.
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chico_jr@mundobotonista.com.br
(011) 94101-7908

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