A volta por cima.

Saudações amigos do Mundo Botonista!
Após baixar a poeira e a ficha cair, estou aqui de volta com a minha coluna! E não tinha como não ser a respeito do 32° Campeonato Brasileiro. A minha volta por cima!

Como foi bom poder rever após três anos as amizades proporcionadas pelo futebol de mesa - velhos e novos amigos  - muitos dos quais pudemos ajudar com nossas colunas aqui no Portal Mundo Botonista e, que graças às redes sociais e ao canal mantivemos contato, e trocamos ideias.

Comecei o ano e voltei às mesas com um propósito: mudar meu jogo. Mudar alguns detalhes técnicos, táticos e mentais, sem contar o meu físico que já vinha mudando desde o último brasileiro em 2019. De lá pra cá foram cerca de 25 quilos a menos. Foram dois títulos em três torneios disputados em São Paulo. Cheguei muito bem preparado pra esse campeonato Brasileiro e queria provar pra mim mesmo que poderia melhorar, que poderia ainda ser competitivo ao ponto de chegar mais uma vez ao título.

E foi o que aconteceu. Fui consistente o torneio todo, apenas duas derrotas, tenho que parabenizar aqui Pietro Varoli e Pedro Prando, que foram melhores nos jogos. Para minha felicidade o quinto título nacional veio confirmando e premiando minha dedicação e todo meu esforço nesse processo de mudança.

Espero que isso sirva de motivação e de exemplo para todos aqueles que acham que já chegaram ao seu limite. Sempre podemos melhorar, provar pra nós mesmos que somos capazes de atingir um nível cada vez melhor em nossos jogos. Este quinto título Brasileiro é, sem dúvida, uma grande prova de que mudar é possível - e muitas vezes necessário.

Mas, como sabemos,  vida não para. Já estou mais uma vez analisando o que fiz, já pensando no próximo torneio, mas agora com um importante trunfo pessoal: Após algumas jornadas não tão bem sucedidas, eu dei a volta por cima!

Grande abraço à todos!

O Socorrense Marcus Paulo Liparini Zuccato, ou simplesmente Quinho, como é conhecido no meio botonístico, está entre as maiores lendas do futebol de mesa. Campeão mundial, foi talhado para caçar títulos desde garoto, (campeão brasileiro da categoria principal aos 15 anos de idade, um recorde até hoje jamais igualado. Enquanto colunista do Mundo Botonista, a cada semana Quinho divide um pouco do que sabe sobre questões relacionadas à técnica de jogo na modalidade 12 toques.

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