Começo o segundo tempo buscando uma alternativa para encaixar meu jogo e fazer alguns poucos gols para diminuir o placar, mas o resultado é o mesmo. Poucas bolas bem arrumadas e as que arrumei não acertei o gol. O adversário continua implacável, acertando um chute atrás do outro, sempre por cima do goleiro e de longa distância. Nem o chute rolandinho acertei, e olha que tentei duas vezes. Resultado final: 0 a 10. Eu não perdia um jogo sem fazer gol desde que era criança. Goleadas, tomei várias. Levar mais de dez gols de alguém, aconteceu muitas vezes, mas sem fazer um golzinho sequer e após ter tido uma partida perfeita? Inexplicável. Perdemos a rodada e o jogo.

O que fazer? Mudar algo como a palheta ou o time? Reclamar da mesa ou da bola? De forma alguma. Como tudo em nossa vida, as derrotas vêm e vão. Podemos e devemos aprender com elas.

Uma mentalidade positiva contribui para a resiliência diante de erros inevitáveis. Em nosso esporte, a frustração por um deslize pode comprometer toda a performance se não for bem administrada. Botonistas que cultivam uma visão otimista e focada em soluções conseguem recuperar-se mais rapidamente, ajustar suas estratégias, manter o foco no presente e em como evoluir para o futuro. Essa abordagem mental não apenas melhora o desempenho esportivo, mas também fortalece a saúde mental do praticante, tornando o caminho do desenvolvimento técnico mais sustentável e prazeroso.

Essa mentalidade positiva é um dos pilares fundamentais para o sucesso no futebol de mesa, onde a margem de erro é mínima e o controle emocional é essencial. Manter uma atitude mental construtiva pode ser o diferencial entre o acerto e a falha. A confiança em si mesmo, a concentração e a capacidade de manter a calma sob pressão são amplamente influenciadas pelo estado mental do atleta. Quando o pensamento é positivo, o corpo tende a responder com maior controle e estabilidade, favorecendo a execução técnica com mais precisão.